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O Piauí vive um momento de articulação histórica em Brasília. Nesta terça-feira (11), O deputado federal Júlio Arcoverde (Progressistas-PI) esteve em audiência com o senador Davi Alcolumbre (União-AP), reunindo uma ampla frente política — unindo base e oposição — para tentar evitar que o estado seja penalizado na redistribuição de cadeiras na Câmara dos Deputados e na Assembleia Legislativa, determinada pelo STF, com base no Censo de 2022.
Com a nova contagem populacional, o Piauí corre risco de perder duas das suas dez vagas na Câmara e até seis cadeiras na Assembleia. Na avaliação de lideranças piauiense, o impacto dessa redução é direto e grave: representa não só menos representatividade, mas também a perda de emendas estimadas em R$ 75 milhões por ano, recursos que poderiam impulsionar saúde, educação e infraestrutura.

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Além de Arcoverde e Alcolumbre, marcaram presença os senadores Ciro Nogueira, Marcelo Castro e Jussara Lima; o deputado federal Átila Lira; os deputados estaduais Severo Eulálio (presidente da ALEPI), Francisco Limma, Gustavo Neiva, Georgiano Neto; além do secretário-geral da Mesa da Assembleia, Luciano Nunes . A unidade do estado reforça a importância da pauta.
O foco principal da articulação é a aprovação de uma Lei Complementar — PLP 177/23 — que prevê o aumento do número total de deputados de 513 para 531, evitando que estados como o Piauí percam representação. Em discurso firme, Arcoverde afirmou: “Não podemos aceitar que o nosso estado perca espaço político. É uma luta pela igualdade federativa e pelo respeito à população piauiense.”
A mobilização de base e oposição reflete a abrangência da causa. Se a proposta não avançar até 30 de junho de 2025, conforme prazo determinado pelo STF, o TSE assumirá a redistribuição — decisão que pode ser ainda mais prejudicial, sem a pressão política do Congresso.
Fonte: Portal A10+